domingo, 24 de junho de 2018

A importância da gestão participativa na escola

a gestão participativa na escola pode ser definida como a parceria entre os gestores da instituição e a comunidade escolar, formada pelos pais, alunos, professores, funcionários e demais personagens importantes para o bom funcionamento da escola.
Dentro desse modelo, todas essas partes participam ativamente da tomada de decisões e possuem espaço para opinar e sugerir diferentes soluções para as questões que aparecem durante o processo educativo.
Obviamente, esse modelo não sugere que absolutamente todas as decisões da direção da escola devam passar pelo crivo e aprovação de todos os integrantes da comunidade escolar, mas que cada personagem possui um papel importante e que faz a diferença na dinâmica da instituição.
Tomar esse poder nas mãos e utilizá-lo em favor da escola e dos processos de aprendizagem é o principal objetivo proposto por esse modelo de gestão. Na verdade, a implementação da gestão participativa nas escolas nada mais é do que levar a democracia para dentro das instituições de ensino.
Afinal, uma gestão centralizadora e burocrática, em que a comunidade escolar não tem voz, engessa os processos e afeta diretamente a pluralidade cultural e social presente na sociedade. Isso não quer dizer, no entanto, que os gestores de uma escola sem gestão participativa são incompetentes ou ruins.
Contudo, ao centralizar a tomada de decisões apenas entre o corpo diretivo da instituição, determinadas realidades não são levadas em consideração, simplesmente porque é difícil compreender e abarcar as necessidades de todos. Daí a importância de todos poderem participar e relatar a sua própria visão da realidade.
Além disso, uma escola que implementa o modelo de gestão participativa ensina aos seus alunos, desde cedo, a importância de tomar parte em decisões que envolvem seus interesses e necessidades, bem como de lutar em defesa de demandas coletivas comuns e fazer valer seus direitos dentro e fora da escola.
Ou seja, é uma escola que forma, efetivamente, cidadãos aptos a exercer sua cidadania, empáticos em relação a causas e situações distintas de sua realidade e que participam ativamente da construção e da mudança de seu entorno.
Por fim, essa descentralização do poder na escola permite que a instituição se insira de maneira mais fluída e harmônica no contexto social da comunidade e reduz burocracias inúteis. Com todos participando e decidindo juntos, ganha-se tempo e agilidade em diversos processos.

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